domingo, 2 de novembro de 2008

Numa Manhã de Feriado...

Hoje tive a oportunidade de desfrutar de uma relaxada manhã de um solarengo, mas frio, dia de Inverno. E, perguntarão as inúmeras pessoas que lêem este post, qual a forma que escolhi para ocupar o meu tempo de forma produtiva? Pois muito bem, e eu respondo que optei por gastar cerca de 2 horas a ler uma publicação periódica intitulada ANA. Para quem não sabe, a ANA é um conjunto de folhas tamanho A5 enceradas e agrafadas que, esta semana, informa os atentos leitores que um tal “Afonso enlouquece e mata o pai” e que, não sei se por consequência disso, há uma “Verónica que fica na miséria”…Não me parecem boas notícias para nenhum dos 3 intervenientes. O Afonso, para além de matar o pai (o que lhe deve dar umas valentes chatices com a justiça), fica doido (o que, por sua vez, tende a eliminar o anterior parêntesis…). O pai do Afonso não gostaria de ler a ANA, por razões que me parecem óbvias…Já à Verónica estão guardadas boas temporadas a jogar no €milhões, a arrumar carros por aí ou a conhecer as esquinas deste nosso Portugal…
Lá mais para dentro, pode ler-se outra parangona que nos elucida das más intenções de um infeliz, chamado “Manel do Tractor” que, segundo consta, tenta matar um ainda mais infeliz Rodrigo (recorrendo, quiçá, ao seu apelido paterno…).
Bom…ando para aqui a enrolar a manta porque estou a tentar evitar falar das páginas que mais prenderam a minha atenção…Mas não consigo. E lá vai…às tantas, após tantas revelações bombásticas, surge a separata “À Procura do Amor”, cheia de anúncios e mensagens de homens e mulheres que, supostamente, procuram o amor. Não quero aqui abrir uma discussão sobre o que é o amor porque, por ser tão subjectivo, é daqueles temas em que 1000 pessoas têm 1000 opiniões diferentes. Mas não sei onde quererá chegar alguém que resolve queimar caracteres a começar a sua missiva com um “Mulher! Se tens entre 30 e 45 anos, espero a tua mensagem”…Sempre me fascinaram os homens que, no dia-a-dia, apelidam a sua cara-metade de “mulher”…como que a relembrá-la, não vá dar-se o acaso de a sua mulher se esquecer que é mulher…Para além de ser uma boçalidade, chamar “mulher” a uma mulher é um desperdício porque é algo que está à vista de todos.


É como chamar “alto” ao Manute Bol (o mais escuro da foto ao lado...)







e “baixote” ao Marques Mendes…






É como chamar “gordo” ao Obelix...








e “escanzelado” ao Bruno Nogueira…







Ou chamar “feio que nem um bode” ao Great Khali...









e “bonitão” ao em-fumeiro...







Tudo isto é desnecessário…só não vê quem não quer…

3 comentários:

Bela Isa disse...

Estás com o ego em altas :)
LOL
Quanto ao termo "mulher"... é tão bom ou melhor do que o termo "oh gaja", "oh dama" e... "oh garina"... You pick! I love all of them!

Jane Doe disse...

que dizer eu que... bem, os espanhóis passam a vida a dizer, no fim das frases... Mujer...
Encaixa perfeitamente...

MÓNICA disse...

Convencidinho!!!
Ó pra ele!...
Bjka