quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Schhh...


Num jogo que terminou há apenas um par de horas, o Sporting marcou 4 golos e, mesmo assim, conseguiu perder por 2-5 contra o FC Barcelona…Sim, podem confiar que é mesmo assim…não sou assim tão ruim em Matemática…


E pronto…era só isto que tinha para dizer hoje, para manter o estilo “informativósóbrio” deste sisudo blog

Mas este texto foi escrito em surdina...assim, muito discretamente…Nada de grandes alaridos ou gargalhadas alarves que possam acicatar os ânimos da malta sportinguista…É que o clube mais sensacionástico e fantacional do Mundo ainda tem um joguinho p’ra jogar com um tal de Arsenal…e, da última vez, a coisa correu mal 4 vezes a zero…







segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Pequeno Conto Dominical...

Campo de Ourique…11h da manhã (bem sei que, escrever 11h já pressupõe que sejam da manhã…mas pareceu-me bem o pleonasmo…)…a ver televisão…a RTP2…um dos que aquela coisa em forma de espinha a que se convencionou chamar antena melhor sintoniza…

Fala Rui Nabeiro, o patrão da marca de cafés Delta, acerca do poder socializante e agregador do acto de tomar café…

Dois amigos, financeiramente abastados (podemos chamar-lhes Monty e Python…), partilham um café expresso (Delta, presumivelmente…) numa esplanada em Londres. No final do momento de partilha gera-se uma discussão sobre quem paga os cafés, desejando ambos abrir os cordões à bolsa…Python cede e permite que Monty dispenda a quantia correspondente a dois cafés…

Mas o rendez-vouz entre estes dois compinchas não fica por aqui…Descem a Tooley Street e entram num stand automóvel…Cada um pretende levar um Rolls-Royce…Na altura de pagar, Python impõe-se e não deixa que Monty pague o seu Rolls-Royce…”Há pouco pagastes os cafés…agora é a minha vez”, é o seu implacável argumento…

Os amigos são assim, parece-me…Portanto, lanço já um repto a todos os meus amigos e amigas…Paguem-me o café…e nem me importo que fiquem à espera que vos pague um Rolls-Royce à laia de compensação…

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

P'ra Acordar Bem Acordadinho...









À noite, no regresso a casa, cruzei-me com a Elsa Raposo na Rua Augusta…Nem de propósito, porque hoje acordei tarde. E o que tem uma coisa a haver com a outra? Num primeiro relance, nada…Mas aconteceu ter ligado a TV que, por acaso, estava sintonizada na SIC…Num lampejo de boa fortuna, decorria uma rubrica do programa “Fátima” que reúne individualidades como Cláudio Ramos, Solange F., Daniel Nascimento e uma loira platinada cujo nome não me ocorre agora…Enquanto falavam sobre não-sei-bem-o-quê, resolvi ocupar as minhas mãos a esfregar os olhos (para acordar de vez…), a coçar as axilas (podia ser outra coisa…mas não calhou…) e a descolar a pele do meu escroto da zona interna das coxas (acção imprescindível para normalizar a locomoção…).

Eis senão quando, vindo do nada, quase posso jurar ter ouvido Cláudio Ramos referir que a Elsa Raposo está integrada num projecto onde vai ajudar mulheres com mais de 40 anos a orientar a sua vida sentimental (sua, delas…das mulheres com mais de 40 anos…).
Acho que já tinha ouvido falar disto…Se não me engano, as sessões de orientação da Elsa Raposo decorrem paredes-meias com as aulas de “Tolerância Étnica e Racial”, ministradas por um austro-alemão chamado Adolfo, ou qualquer coisa assim do género…

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Se Isto Abre Jornais Deve Estar Tudo Bem...

Abri eu esta manhã o site do Correio da Manhã e sou surpreendido com esta parangona…


SANITAS E BIDÉS PAGAM IMPOSTOS




É bom sinal…o país, pelos vistos, está calmo…não há pessoas a morrer nas estradas, não há políticos da oposição que condenam a democracia “para pôr tudo na ordem”, não há BPN’s tão mal geridos que necessitam ser nacionalizados, não há tumultos na Educação e na Saúde, não há gangues organizados que, cada vez mais espalham o terror pelos centros urbanos, não há crise na alta finança nem na economia real…

Tudo está bem quando se penhoram bidés e se obrigam as retretes a pôr os impostos em dia…

domingo, 9 de novembro de 2008

Humor Erudito...

Há poucos dias atrás, ao jantar com amigos e amigos de amigos, por geração espontânea deu-se a criação de uma sessão de adivinhas/anedotas...E chegou a minha vez de responder ao desafio...


Interlocutor - Quero que me digas 3 números consecutivos que sejam pares...



Eu - Hum...er...hum...2, 4 e 6 não se consideram consecutivos, pois não?



Interlocutor - 3 números consecutivos...2, 4 e 6 não são consecutivos...



Eu - Mas são pares...



Interlocutor - CONSECUTIVOS!!!!



Eu - ...

Interlocutor - É o 68, o 69 e o 70....Ahahahaha!! Ahahahaha! Ahahahaha!

Interlocutor e Convivas - Ahahahahah! Ahahahahaha! Ahahahahaha!

Interlocutor e Convivas (2 segundos depois...) - AHAHAHAHAH! AHAHAHAHAH! AHAHAHAHAH!

Interlocutor, Convivas e Eu (3 segundos depois...) - AHAHAHAHAH! AHAHAHAHAH! AHAHAHAHAH!


Eu (4 segundos depois...) - AHAHAHAHAH! AHAHAhahaha...ahah...ahah...ah...ah...ah...errr...Não percebi...

domingo, 2 de novembro de 2008

Numa Manhã de Feriado...

Hoje tive a oportunidade de desfrutar de uma relaxada manhã de um solarengo, mas frio, dia de Inverno. E, perguntarão as inúmeras pessoas que lêem este post, qual a forma que escolhi para ocupar o meu tempo de forma produtiva? Pois muito bem, e eu respondo que optei por gastar cerca de 2 horas a ler uma publicação periódica intitulada ANA. Para quem não sabe, a ANA é um conjunto de folhas tamanho A5 enceradas e agrafadas que, esta semana, informa os atentos leitores que um tal “Afonso enlouquece e mata o pai” e que, não sei se por consequência disso, há uma “Verónica que fica na miséria”…Não me parecem boas notícias para nenhum dos 3 intervenientes. O Afonso, para além de matar o pai (o que lhe deve dar umas valentes chatices com a justiça), fica doido (o que, por sua vez, tende a eliminar o anterior parêntesis…). O pai do Afonso não gostaria de ler a ANA, por razões que me parecem óbvias…Já à Verónica estão guardadas boas temporadas a jogar no €milhões, a arrumar carros por aí ou a conhecer as esquinas deste nosso Portugal…
Lá mais para dentro, pode ler-se outra parangona que nos elucida das más intenções de um infeliz, chamado “Manel do Tractor” que, segundo consta, tenta matar um ainda mais infeliz Rodrigo (recorrendo, quiçá, ao seu apelido paterno…).
Bom…ando para aqui a enrolar a manta porque estou a tentar evitar falar das páginas que mais prenderam a minha atenção…Mas não consigo. E lá vai…às tantas, após tantas revelações bombásticas, surge a separata “À Procura do Amor”, cheia de anúncios e mensagens de homens e mulheres que, supostamente, procuram o amor. Não quero aqui abrir uma discussão sobre o que é o amor porque, por ser tão subjectivo, é daqueles temas em que 1000 pessoas têm 1000 opiniões diferentes. Mas não sei onde quererá chegar alguém que resolve queimar caracteres a começar a sua missiva com um “Mulher! Se tens entre 30 e 45 anos, espero a tua mensagem”…Sempre me fascinaram os homens que, no dia-a-dia, apelidam a sua cara-metade de “mulher”…como que a relembrá-la, não vá dar-se o acaso de a sua mulher se esquecer que é mulher…Para além de ser uma boçalidade, chamar “mulher” a uma mulher é um desperdício porque é algo que está à vista de todos.


É como chamar “alto” ao Manute Bol (o mais escuro da foto ao lado...)







e “baixote” ao Marques Mendes…






É como chamar “gordo” ao Obelix...








e “escanzelado” ao Bruno Nogueira…







Ou chamar “feio que nem um bode” ao Great Khali...









e “bonitão” ao em-fumeiro...







Tudo isto é desnecessário…só não vê quem não quer…