De volta depois de um grande interregno, cá estamos para partilhar uma das últimas estupidezes que têm pontuado o meu irritantemente vulgar dia-a-dia…Pois é…isto de escrever um post de 2 em 2 meses até tem as suas vantagens. É que o dramalhão que era arranjar conversa para fazer a introdução que-não-tem-absolutamente-nada-haver com o resto do paleio deixa de ser drama. Porque acabo por começar sempre da mesma forma, fazendo referência (ui…”fazendo referência”…isto ainda são influências dos briefings…até já estou a sentir mioclonias na pálpebra superior esquerda só de pensar nisso…) ao tempo que passo sem escrever aqui…
Bom, mas agora que já introduzi o tema deste post (mesmo que a introdução não tenha qualquer relação com o que vou falar a seguir…) posso passar ao episódio propriamente dito que, penso eu, é revelador do sobejamente conhecido (pelo menos para mim….) talento que tenho em questões de sensibilidade em relação aos sentimentos das outras pessoas…Até me considero uma pessoa bastante calma, pacata…enfim, um tipo low profile…No entanto, há vezes em que não me tenho em mim e falo um pouco mais do que o habitual. Até aí nada de errado se, de algumas vezes em que isso acontece (ou muitas vezes, melhor dizendo…), não dissesse as imbecilidades que acabo por dizer…
Mas vamos aos factos…aqui há uns tempos estava a polir uns artefactos no convés 1 da Caravela 7 com a ajuda de uma elemento da Força Aérea…A essa pessoa vamos, por conveniência, chamar Lídia (até porque é mesmo esse o seu nome…) e, até chegar à idade que ela tem actualmente, terei que viver mais 15 anos…Este facto é relevante apenas porque, a meio do polimento do artefacto poisado na prateleira 3, dirigi-me à Lídia chamando-lhe “Dona Lídia”…No primeiro instante não me apercebi do sacrilégio que acabara de cometer e continuei, obnubiladamente, a fazer o que estava a fazer…Porém, este estado semi-impreganado durou apenas 1.78357 segundos, que foi o tempo suficiente para escutar um indignado “DONA LÍDIA!?!?!” proveniente das entranhas da Dona Lí…quero dizer, da Lídia…
Com tamanho murro o estômago era impossível continuar a dormir em pé e imediatamente percebi a atrocidade que tinha acabado de dizer…Emiti, então, um grunhido nervoso (que benevolentemente pode ser confundido com uma qualquer espécie de riso tipo não-era-bem-isto-o-que-queria-dizer…) e melhorei consideravelmente a minha reputação junto da Dona Líd…oops, da Lídia, ao dizer…
- Errr….oh, desculpe lá, Lídia…não foi por mal…é que a diferença de idades, ‘tá a ver…
Escusado será dizer que, bem lá no fundinho, não contribui muito para que a Dona…bolas!, para que a Lídia passasse a gostar um bocadinho mais de mim…
Mas acabou por não ser assim tão mau, caros(as) e retornados(as) leitores(as)…fiquem descansados que, ao fim de uma semana já me dava os bons dias outra vez…
4 comentários:
:) Agora sim, já não é publicidade enganosa! :) Como sempre, com um humor característico e uma forma de relatar fluída. Já tinha saudades! Quanto ao Dona... mas qual é o problema??? lol Estavas só a ser bem educado... lol Kisses ***
Ora claro que a senhora ficou consternada! Afinal ela tanto se esforça por parecer da nossa(tua) idade! E já agora, devem faltar-te cerca de 20 anos para teres os mesmos que ela... lol
Pah, primeiro que tudo, obrigada por me decifrares o código,Jony, lol, é q n é por nada mas fiquei a modos que um pouco (muito) à nora com a história das prateleiras (mas q raio, pensei sei), caravelas, artefactos e afins... agora já n m sinto uma completa totó:)
quanto ao relatado... sinceramente, é caso pra dizer que foi pior a emenda que o soneto, n q ela tivesse grande razão p se enxofrar, por assim dizer, mas pronto, tem q s te dar o desconto, tu és novo:))
prateleira numero 3? ui nao des ideias, que da maneira que aquilo anda ainda vamos ter beliches e assim 96 "prateleiras" :x***
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