Estou a escrever estas palavrinhas imediatamente após o final do programa “Diz Que é Uma Espécie de Magazine”. Fi-lo de propósito e já vos explico porquê. De momento tenho a TV sintonizada no canal Eurosport e, pelo rabo do olho, estou a ver dois latagões a esmurrarem-se mutuamente. Bom, perguntem vocês qual é o interesse que tenho em partilhar com vocês o facto de estar a ver duas bestas a trocarem sopapos e eu prontamente vos respondo que não é nenhum…Ao contrário do facto de ter esperado pelo final do programa do Gato Fedorento para "postar" este post (hummm…que tentativa de trocadilho tão pouco conseguida…).
domingo, 28 de outubro de 2007
Isto Tudo à Pala Daquele...
Enrolado por jakín às 23:16 4 chouriços ao fumeiro
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Uma Questão de Higiene...
(Sim, é mais ou menos assim que fico quando o computador parece ter vontade própria, ou seja, quase sempre...)
Enrolado por jakín às 00:24 2 chouriços ao fumeiro
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Mistééérios...
Há muita coisa neste mundo que eu não entendo…Muita mesmo. E nem vou tentar debruçar-me sobre as guerras e o sofrimento desmesurado que grassam por esse mundo fora…Essas discussões deixo-as para as pessoas cultas, sábias e, enfim, importantes e não para criaturas como eu que passam os dias a pensar qual a melhor maneira de não meter a pata na poça…Por isso, a reflexão que quero aqui partilhar diz respeito a uma coisa bem menos fundamental que o estado de coisas neste nosso planetazinho…
Muito recentemente aconteceu-me uma coisa na qual eu não quis acreditar. E, quando pensava que tinha sido obra do acaso e que dificilmente voltaria a acontecer…voilá! Eis que acontece novamente…Mas, antes de passar a descrever o que realmente sucedeu, queria explicar a disposição arquitectónica do convés-lavabo da Caravela 7…Não mudem já de página e não se preocupem…não pretendo fazer nenhuma descrição maçuda (quiçá, a la Eça de Queirós…) e vão ver como vai ser relevante lá mais para a frente…
Então, o convés-lavabo da Caravela 7 é um cubículo com, mais coisa menos coisa, 2 metros quadrados. Fica situado, como o resto da Caravela, num 2º andar e, numa das paredes tem uma janela e na oposta encontra-se a porta cuja extremidade inferior dista praí uns 10 cms do chão. Ou seja, é uma daquelas portas (que fecha, obviamente, por dentro) por onde se podem ver os pés do utente do convés-lavabo assim haja paciência e coragem da intrépida pessoa em colocar-se naquela posição que ganhou a eternidade como “aquela posição em que a Alemanha perdeu a guerra”…Tudo isto para além, é claro, daquelas loiças que frequentemente se encontram num vulgar convés-lavabo…
Bom, por esta altura já todos vocês devem estar a bater o pé nervosamente e a pensar “Mas que raio aconteceu afinal!?”. Pois bem, podem sossegar com o pezinho que estou prestes a partilhar o tal fenómeno que escapa à minha compreensão…
Certo dia, estava eu a meio de mais uma missão matinal na Caravela 7 quando sou violentamente acometido por uma maleita à qual se dá o nome de cólica e que provoca uma coisa que é conhecida como uma grande vontade de evacuar…Inteligente como gosto de pensar que sou, dirigi-me ao convés-lavabo afim de dar a carta de alforria ao meu atormentado intestino. A meio dessa importante tarefa, a que a sociedade resolveu epitetar de “obrar”, oiço uns passos do lado de fora da porta do convés-lavabo imediatamente antes de sentir alguém a tentar abrir a porta…É claro que, estando trancada, não é qualquer um que a abre e, na minha ingenuidade, pensei que a pessoa iria esperar pacatamente a sua vez…
Enganei-me redondamente…porque depois de mais uns vigorosos empurrões à porta (como se empurrar uma vez não fosse suficiente para perceber que estava trancada…e já nem falo na palavra “ocupado” escrita na fechadura do lado de fora….) sou abordado com um….
- Está alguém!?, proferido alto e bom som….
Fiquei calado porque acho-me no direito de manter o anonimato quando me encontro em tão íntima actividade mas….
- Quem está aí!?, alto e bom som e sublinhado com outra tentativa de arrombamento da porta…
- Sou eu… – respondi timidamente à arruaceira da qual a porta me protegia…
Curioso é que esta resposta foi satisfatória e, deste ponto, emergem duas questões intrigantes…Primeira, qual foi o destino dado a esta informação? Será que andam por aí a cochichar “ihhhh, pá…o em-fumeiro também caga…”!?
Por outro lado, não percebo qual o interesse em saber a identidade de quem está a obrar…Quer dizer, empurrar a porta uma vez ainda vá…é mais do que suficiente para perceber que alguém está a utilizar o convés-lavabo…agora perguntar quem é!? What’s the fuckin’ point!?! E perguntar duas vezes!?!?! Porquê!? Para quê!?
Lembram-se da descrição do espaço físico do convés-lavabo? Se sim, decerto concordarão que, se a porta está fechada do lado de dentro e ninguém responde podem colocar-se 3 cenários…ou o utente do espaço estava cansado de viver e jogou-se do 2º andar…ou era anoréctico e fechou a porta por dentro antes de se escapulir plos tais 10 cms (o que o tornaria, além de anoréctico, bastante idiota…)….ou teve uma reacção vagal de qualquer espécie a tentar expulsar o Sr. Castanho das suas entranhas e jaz inconsciente (e, portanto, incapaz de responder) no chão do exíguo espaço…Tudo bastante improvável, como vêem…Ou, esperem, esperem, que estou a ter uma ideia brilhante…Se calhar a porta está fechada pelo lado de dentro porque está lá alguém a defecar e não quer responder! Se calhar é mesmo isso!!
Espero que este textozinho chegue a quem faz, fez ou pensa vir a fazer esta bisbilhoteira actividade de perguntar a identidade de quem está do lado de lá de portas de convés-lavabos trancados…Para o bem de todos os que obram e, especialmente, para o meu bem (que também obro)…
E, por amor ao senhor do sótão, não insistam em empurrar as portas quando está mais que percebido que estão trancadas….Do outro lado não está o Santo Graal nem a chave vencedora do €milhões….É apenas uma pessoa a cagar…
Agradecido…
Enrolado por jakín às 22:48 5 chouriços ao fumeiro
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Insensibilidade e Pouco Bom Senso
Bom, mas agora que já introduzi o tema deste post (mesmo que a introdução não tenha qualquer relação com o que vou falar a seguir…) posso passar ao episódio propriamente dito que, penso eu, é revelador do sobejamente conhecido (pelo menos para mim….) talento que tenho em questões de sensibilidade em relação aos sentimentos das outras pessoas…Até me considero uma pessoa bastante calma, pacata…enfim, um tipo low profile…No entanto, há vezes em que não me tenho em mim e falo um pouco mais do que o habitual. Até aí nada de errado se, de algumas vezes em que isso acontece (ou muitas vezes, melhor dizendo…), não dissesse as imbecilidades que acabo por dizer…
Com tamanho murro o estômago era impossível continuar a dormir em pé e imediatamente percebi a atrocidade que tinha acabado de dizer…Emiti, então, um grunhido nervoso (que benevolentemente pode ser confundido com uma qualquer espécie de riso tipo não-era-bem-isto-o-que-queria-dizer…) e melhorei consideravelmente a minha reputação junto da Dona Líd…oops, da Lídia, ao dizer…
- Errr….oh, desculpe lá, Lídia…não foi por mal…é que a diferença de idades, ‘tá a ver…
Escusado será dizer que, bem lá no fundinho, não contribui muito para que a Dona…bolas!, para que a Lídia passasse a gostar um bocadinho mais de mim…
Mas acabou por não ser assim tão mau, caros(as) e retornados(as) leitores(as)…fiquem descansados que, ao fim de uma semana já me dava os bons dias outra vez…
Enrolado por jakín às 22:54 4 chouriços ao fumeiro