Desde que ouvi falar no gestaltismo, há cerca de 10 anos, que me sinto um acérrimo defensor desta corrente de pensamento. O atareporaofumeiro.blogspot.com, com o seu vasto historial de louvável serviço público (rói-te de inveja, RTP!!), passa a explicar (ou relembrar…) do que consta esta teoria. Em algum momento das vossas distintas vidas já terão utilizado a expressão “tomar o todo p’la parte”, ou qualquer coisa assim do género…Certo? Pois, concerteza que sim…E se o fizeram, recorreram à ideologia preconizada pelo gestaltismo. Em suma, o gestaltismo assenta num conjunto de pilares, um dos quais postula que não é possível conhecer o todo apenas pela soma das partes que o compõem…Não vou aqui abordar os outros porque tornava este serviço público ainda mais enfadonho do que já está a ser e porque é essa estória da “parte p’lo todo”, e tal, que me interessa…E porquê? Porque, por muito famosa e difundida que seja a Teoria de Gestalt, constato que ainda não chegou à China…Não chegou à China nem terá chegado ao Bazar Chinês da Rua Cândido de Oliveira, no Barreiro…
De facto, estava eu às compras com a minha mãe na Giorgio Armani (por
acaso até era no Modelo, mas poderia muito bem ter sido nessa pizzaria…) e topamos com aquela sempre-sorridente chinesa (eles não conseguem parar de sorrir…está nos seus genes faciais…) que, mal eu sabia, consta do círculo de conhecimentos da minha mãe…Sou apresentado à alegre lojista oriental e depois de lhe fazer uma ou duas vénias e de estampar o meu melhor sorriso Chop Suey, oiço-a comentar para a minha mãe…
- Lapaz bonito e glande…
Salta à vista que a Tia Namen não me conhece…E se a minha boniteza é fácil de constatar e impossível de concord…cof, cof…quero dizer, negar…já qualquer consideração acerca da minha glande não está ao alcance desta e daquela pessoa…E, de forma nenhuma, “a parte” que é a minha glande pode ambicionar definir “o todo” que eu sou…
- Lapaz bonito e glande…
Salta à vista que a Tia Namen não me conhece…E se a minha boniteza é fácil de constatar e impossível de concord…cof, cof…quero dizer, negar…já qualquer consideração acerca da minha glande não está ao alcance desta e daquela pessoa…E, de forma nenhuma, “a parte” que é a minha glande pode ambicionar definir “o todo” que eu sou…

Até porque (ainda) não sou calvo…

Ora vejamos:



















