sábado, 25 de novembro de 2006

Marinha em missão...

Estou cansado...cheio de sono e com dores no corpo. Estou, enfim, todo moído. Mas não, não pensem que andei em envolvido em qualquer tipo de prática menos lícitas. Apenas passei 3 dias fora de casa, a dormir em cama alheia. Não, também não andei metido em ramboiadas de índole que-eu-não-comento-porque-sou-um-gentleman...Estive, isso sim, entre Oliveira de Azeméis e Porto, para sair um bocado à noite fora dos sítios de sempre. Pronto, confesso, e para assistir também a um congresso sobre...ahhh...uhhh...bem era sobre qualquer coisa certamente interessante, cheia de lugares comuns e frases feitas e cheia de gente (que se pensa...) importante que precisa fazer um furinho no balão do seu ego. O título das palestras...ou era um congresso? Simposium!? Jornadas!? Ajuntamento!? Aglomeração!? Bem, tinha qualquer coisa haver com o estado actual da Marinha e forças cooperantes aquém e além mar...Era algo assim deste género...Também, não posso saber tudo, não é!? Já vos disse que fiquei cansado com todas as aprendizagens digeridas (ehehe...private joke...) nestes dias...
Ora este "bom grupo" (que dá comidinha e massagens a toda a gente e que deixa que os outros soltem uns flattus...) arrancou de bote rumo ao Norte numa manhã, ou melhor, numa madrugada chuvosa. Fui conduzido ao longo de 300 kms por uma prrimeirra-tenente que nos fazia avançar forrmosos e segurros...Simultaneamente, íamos sendo detidos de tempos a tempos por um pequeno caroço de alperce que, a coberto de camadas de tecido abdominal, insistia em evidenciar a sua presença...
E a noite que nunca mais chegava...Não por gostar especialmente de sair à noite, de bares discotecas e afins...
Prefiro os restaurantes (se forem com nomes catitas como este, melhor ainda...) e, acima de tudo isso, precisava satisfazer um desejo que já me fazia salivar a ponto de um quase afogamento...Gostava, ou melhor, queria...quer dizer, ansiava...ou antes d-e-s-e-j-a-v-a comer uma francesinha!! E foi um deleite quando senti o seu gostinho nos meus lábios, na minha língua. Ondas de emoção percorreram o meu corpo quando lhe toquei com as pontas dos meus dedos, quando a senti deslizar pelo meu corpo até que...até que...até que...Ahhhh, que bom, que saciado me senti!!! Hã, o quê!? Se fiquei com o seu número de telefone!? Que número de telefone!? Da francesa? Não estou a perceber...Da francesa que comi!? Ehhh, pah...mas que perversidade a vossa, eu estava a falar de francesinhas comestíveis!! Pois? Mas, pois o quê? Comestíveis sim, destas que estão na foto, com pão, muita carne, ovo estrelado e batatas fritas! Sim, é uma autêntica bomba, está certo...Mas é uma bomba calórica, mais nada...Estamos entendidos? Humm, muito bem, assim é que se quer...
Só tive pena de ter encontrado a bebida perfeita para digerir a francesinha já no regresso, quando aportámos (mais uma vez por iniciativa do tal caroço de alperce...) numa marina de serviço..Quer dizer, não sei se seria a bebida perfeita mas lá que gostava de saber o que era, lá isso gostava...Pensando bem, se calhar era mesmo só isso que gostava, porque beber alguma coisa com este rótulo...Nem o melhor comensal de Portugal...

1 comentário:

Anónimo disse...

Fazer um furinho no balão do seu ego... Gostei, bem construído! A parte de comer a francesinha/francesa é que já é um lugar comum...