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A Morte, de cabeça enterrada no capuz e foice em riste, deve andar a ser avaliada. Acho bem…todos nós, em diversas actividades profissionais, fomos, somos e seremos avaliados de tempos a tempos. E a Morte, cujo métier único é matar, não é excepção. Acho bem…E o que acontece quando sabemos que estamos a ser avaliados? Pois é…sejamos melhores ou piores profissionais, sempre que a pessoa sabe que está a ser avaliada, redobra esforços para tentar cair nas boas graças do patrão. A Morte, que, entre outras coisas mata, faz um pouco diferente, no entanto. Não redobrando esforços, tem apontado a foice a figuras badaladas do mundo do espectáculo e, no mesmo dia, tratou de ceifar a Farah “Charlie Angel” Fawcett e o bizarro Michael Jackson. E aí está a Morte nas luzes da ribalta outra vez, a encantar o seu/sua chefe com tão prestimosos serviços.
A Morte, porém, não teve tarefa fácil…Se em relação à Farah Fawcett o trabalho foi mais simples que o de uma debulhadora industrial num seara alentejana, já quanto ao Michael Jackson, a coisa esteve mal parada…Consta que a Morte fitou o pedóf…cof, cof…cantor durante largos minutos até descortinar se o Rei da Pop não estaria já morto tal era a alvura da sua tez…”Caramba” – pensou a Morte – “já vi mortos com melhor aspecto que este vivo…”
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